Nesse módulo, discutimos de forma preliminar os dados sobre distribuição de renda no Brasil, enfatizando tanto o papel do mercado de trabalho quanto o papel dos gastos do governo. A evolução recente do mercado de trabalho e a trajetória dos benefícios sociais são de especial interesse.

Nos últimos anos reformas amplas em legislações históricas foram aprovadas, com possível repercussão em médio e longo prazo na configuração da renda das famílias. Marcadas por controvérsias, aqui serão discutida com base nos dados. A ruptura à recuperação econômica que se desenhava para 2020 decorrente da pandemia também é analisada, com relevância para a forma como os domicílios foram afetados de forma diferente pelo distanciamento social.

A fase aguda da pandemia caminha para seu fim, mas seu legado de destruição da renda continuará. Pobreza, desemprego e inflação serão um tema central da vida nacional, tanto pela óbvia dimensão ética, como pela iminência de eleições gerais. Neste contexto em que o Bolsa Família será objeto de deliberação, conheceremos melhor o Programa, seu papel na sociedade/economia brasileira e as alternativas que se apresentam.

A baixa produtividade de economia brasileira continuará pressionando pela aprovação de reformas, algumas com relevância para a distribuição da renda no Brasil: como a reforma tributária e a administrativa. Por isso, este módulo se dedica a entender as propostas atuais mais conhecidas e a se antecipar a novos debates. Outra tendência dos próximos anos é analisada: a economia dos aplicativos, que já têm se apresentado – não livre de polêmicas – como uma fonte de geração de renda para parte expressiva de nossa população.